A programação que antecede o dia do aniversário de 256 anos de Macapá começou a ser definida pela Fundação Municipal de Cultura (Fumcult). Marcada para iniciar em 31 de janeiro, a comemoração vai durar por cinco dias até a data do aniversário, em 4 de fevereiro. Em 2014 já estão confirmadas a realização do circuito de teatro de rua, concertos musicais em paradas de ônibus e o projeto ‘Praça Viva’.
A programação vai encerrar com o tradicional ‘parabéns’ em 4 de fevereiro, no Centro de Macapá, no Largo dos Inocentes. A festa de aniversário será realizada pela Confraria Tucujú, que ainda define as atrações para o dia.
De acordo com a presidente da Fumcult Márcia Corrêa, a intenção da programação é descentralizar as apresentações culturais, levando as comemorações do aniversário da cidade às periferias de Macapá.
“Algo que deu muito certo em 2013 foi o cortejo nas feiras. Mas em 2014 vamos fazer circuito de teatros de ruas em locais de grande aglomeração popular. Vamos à periferia também para levar apresentação cultural para a população”, afirmou Márcia.
Três praças de periferias de Macapá vão receber o projeto ‘Praça Viva’. A iniciativa envolve musicais, teatro, poesia e literatura em um único espaço. As apresentações teatrais e musicais em pontos de ônibus vão acontecer durante os cinco dias da programação.
Na sexta-feira (10) a Fundação Municipal de Cultura vai lançar o edital para fechar parceria com uma entidade responsável por contratar artistas que farão apresentações culturais em diversos pontos da cidade. Em 2013 a programação custou R$ 125 mil e contratou 538 artistas.
Conselho
Durante os cinco dias de programação do aniversário de 256 anos da capital, tomarão posse os 13 membros do recém-criado Conselho Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural de Macapá. A entidade faz parte da regulamentação de uma lei sancionada pelo prefeito Clécio Luís em 1º de fevereiro de 2013, durante as festividades do aniversário da cidade do referido ano. O conselho será responsável por analisar o tombamento do patrimônio histórico da capital.
A lei prevê a preservação, proteção e o reconhecimento como patrimônio, todos os elementos que definem a identidade cultural do povo de Macapá.